A Yucca elephantipes é uma espécie botânica da família das Agavaceae, natural da América Central, ocorrendo com especial incidência em zonas mais áridas do México e da Guatemala. Precisa por isso de poucos cuidados sendo muito fácil de cultivar em Portugal.
O seu nome específico “elephantipes” significa “pata de elefante” porque a planta desenvolve com a idade um formidável alargamento do seu tronco junto ao solo o que, em conjugação com a sua cor acizentada e com o padrão rugoso do seu tronco, lembra a pata do paquiderme. O nosso exemplar, que foi plantado em Maio de 2016, não teve ainda tempo de desenvolver esta característica.
Com o tempo a Yucca elephantipes vai desenvolvendo novas rosetas de crescimento. No nosso caso são já duas estas rosetas de crescimento e, pela primeira vez, as duas vão florir em sucessão.
A inflorescência da Yucca elephantipes é extraordinária, pois mede cerca de um metro de altura. Ocorre no mês de Setembro e possui mais de uma centena de flores. Estas flores, de cor branca e o tamanho de uma noz, são muito fechadas e viradas para baixo, dificultando a observação do seu interior. Vão abrindo sucessivamente de baixo para cima. Organizam-se em torno de um eixo floral que tem um crescimento vertical. As flores parecem revestidas de cêra e, infelizmente, só duram cerca de uma semana.
A nossa Yucca elephantipes é da variedade “Variegata” pelo que as suas folhas possuem margens de um amarelo creme. As folhas são bastante rígidas e picam nas suas pontas, pelo que é necessário escolher a sua localização fora de um local de passagem. A aproximação à planta deve ser feita com bastante cuidado.
Foi uma das primeiras plantas que adquirimos. Tem o número de registo 3 e está plantada no Jardim do Labirinto em zona de grande destaque para realçar o seu aspecto escultural.
Quinta dos Arnaut 